quinta-feira, 17 de junho de 2010

LABORATÓRIO CLÍNICO II (URINÁLISE)

Análise química
São analisados os seguintes analitos:
  • Cetonas ou corpos cetônicos;
  • Bilirrubina;
  • Urobilinogênio;
  • Glicose;
  • Nitrito;
  • Leucócitos;
  • Proteína;
  • Densidade;
  • pH;
  • Hemácias.
As tiras reativas constituem-se em pequenos quadriculadas de papel absorventes impregnados com substância químicas presos a uma tira de plástico. A reação química que produz determinada coloração se dá quando o papel absorvente entra em contato com a urina. As cores resultantes são interpretadas comparando-se com uma tabela de cores fornecidas pelo fabricante. As tonalidades das cores podem inferir um valor semi quantitativo (traços; +;++;+++;++++). Há também uma estimativa em mg/dl para algumas áreas.
Cetonas: negativo. Aparece quando o uso de carboidratos fica comprometido e os estoques de gordura são metabolizados para gerar energia (jejum prolongado),vômitos, diarréia, desidratação.
Bilirrubina: negativo. Valores elevados indicam doenças hepáticas e biliares, obstruções biliar, neoplasias hepáticas, cirrose, hepatite.

Urobilinogênio: negativo.Indica a presença de processos hemolíticos, disfunção hepática.
Glicose: negativo. Causada tanto pelo diabetes mellitus como por doenças renais que afetem a reabsorção tubular (nefropatia tubular avançada) e nos quadros de hiperglicemia, Síndrome de Fanconi, gravidez com possível diabetes mellitus latente.
Nitrito: negativo. Indica infecções do trato urinário. Em caso positivo realizar a urocultura . Pode haver falso negativo.
Leucócitos: negativo. A presença indica possível infecção do trato urinário.
Proteína: negativo ( até 10mg/dL). Falso positivo:urinas muito concentradas e muito alcalinas. É o principal marcador da doença renal e de sua progressão.
pH: 5,0 - 7,0. Indicador da função tubular renal. Alterado na alcalose ou acidose respiratória ou metabólica, cálculos renais e infecção das vias urinárias. Urina recém-colhida com pH9,0, pode estar associado á conservação incorreta da amostra.

Hemácias: Negativo. A detecção de sangue na urina pode estar presente na forma de hemácias íntregas (hematúria) ou de hemoglobina (hemoglobinúria), que é o produto da destruição das hemácias.

Hematúria: Cálculos renais, doenças glomerulares, tumores, traumatismo, pielonefrite, exercício físico intenso, menstruação e exposição a produtos ou drogas.

Hemoglobinúria: Hemólise intravascular, reações transfusionais, anemia hemolítica, queimaduras graves, infecções. Densidade: 1,010 a 1,030. Estado de hidratação do paciente. Incapacidade de concentração pelos túbulos renais. Diabetes insípidus. Determinação de inadequação de amostra por baixa concentração.

Sedimento Urinário
Ela é obtido através da centrifugação da urina e posteriormente a análise dos elementos anormais.Esta etapa pode revelar alterações renais e das vias urinárias.. A presença de cristais urinários está associada ao pH urinário e á litíase renal, bem como ao uso de drogas na terapêutica;

Mudanças no regime alimentar promovidas pela industrialização dos alimentos mais ricos em proteínas e sais pode induzir a formação dos cálculos urinários.

Urina Ácida: Ácido úrico, urato amorfo, oxalato de cálcio, biurato de amônio;

Urina Alcalina: Fosfato amorfo, fosfato de cálcio, fosfato triplo;

Cristais anormais: Leucina, tirosina, cistina, bilirrubina, colesterol.

Cilindros
As estruturas cilíndricas são formadas por precipitação de proteínas á luz tubular, sendo estruturas exclusivamente renais;

A formação do cilindro corresponde á presença da proteína de Tamm Horsfall na região distal e no coletor devido á concentração máxima do filtrado.

As condições determinantes para a formação dos cilindros são:

1- Diminuição do pH (ácido);

2- Diminuição do fluxo urinário. Aumento da osmolaridade de elementos como sódio, potássio e uréia.

Sedimento Urinário
A análise do sedimento urinário corresponde a última etapa do exame de urina (EAS). Ela é obtido através da centrifugação da urina e posteriormente a análise dos elementos anormais. Esta etapa pode revelar alterações renais e das vias urinárias.
A análise do sedimento urinário descreve a presença dos seguintes elementos:

  • Hemácias;
  • Leucócitos
  • Células epiteliais;
  • Filamentos de muco;
  • Cristais urinários;
  • Cilindros;
  • Outros elementos:
  • bactérias,
  • parasitas,
  • espermatozóides.

Técnica procedimental – câmara de neubauer
Colocar 10 mL de urina em um tubo cônico de plástico.
Centrifugar durante 5 minutos a 2300 rpm. Desprezar 9 mL de sobrenadante e ressuspender o sedimento urinário. Colocar na câmara de Neubauer, realizar a contagem do 4 quadrantes laterais e multiplicar por 250. Unidade: mm/3.

TÉCNICA PROCEDIMENTAL- LÂMINA
Colocar 10 mL de urina em um tubo cônico de plástico. Centrifugar durante 5 minutos a 2300 rpm. Desprezar 9 mL de sobrenadante e ressuspender o sedimento urinário. Colocar em lâmina e lamínula e realizar a contagem por campo. Examinar de 10-15 campos em objetiva de 40x.
CRISTAIS URINÁRIOS
A presença de cristais urinários está associada ao pH urinário e á litíase renal, bem como ao uso de drogas na terapêutica. Mudanças no regime alimentar promovidas pela industrialização dos alimentos mais ricos em proteínas e sais pode induzir a formação dos cálculos urinários.

Urina Ácida: Ácido úrico, urato amorfo, oxalato de cálcio, biurato de amônio.

Urina Alcalina: Fosfato amorfo, fosfato de cálcio, fosfato triplo.

Cristais anormais: Leucina, tirosina, cistina, bilirrubina, colesterol .

Uso: diagnóstico de síndromes mielomatosas.

A PROTEÍNA DE BENCE JONES é uma imunoglobulina. É produzida em grande quantidade, excedendo a capacidade de metabolismo pelo rim, com conseqüente perda pela urina. A produção prolongada desta proteína leva a uma lesão tubular com insuficiência renal. Sua presença pode ser detectada também em percentuais variáveis, na amiloidose primária. A técnica eletroforética é o método de escolha para a identificação desta proteína, visto que, tomando como exemplo o mieloma múltiplo, 70 a 80% dos casos podem ser identificados com a sua utilização, contra apenas 50% dos casos com a utilização do método de aquecimento. Normalmente as outras proteínas coagulam ao calor e assim permanecem. A proteína de B. J. coagula a uma temperatura entre 40 – 60ºC e se dissolve quando a T atinge 100ºC.

Caracteriza-se por perda urinária de PROTEÍNA NA POSIÇÃO ORTOSTÁTICA, mas excreção normal de proteína quando o indivíduo está deitado. Para o diagnóstico desta condição, coletam-se duas amostras: toda a urina, desprezando-se a primeira micção matinal, até o momento do paciente se recolher para dormir, e outro recipiente com a primeira micção matinal. Dosa-se a proteína presente nas duas amostras. Nos casos de proteinúria ortostática, a amostra colhida durante o período de atividade mostra proteinúria enquanto que a amostra colhida pela manhã tem pouca ou nenhuma proteína.
A proteinúria ortostática ocorre depois que a pessoa fica muito tempo em pé e desaparece quando à pessoa se deita. Acredita-se que isto seja devido ao aumento da pressão sobre a veia renal de quando está de pé. O procedimento neste caso é pedir a pessoa que colha amostra imediatamente após se levantar pela manhã e outro após o período em que ficar de pé e compara-se os dois resultados.

domingo, 30 de maio de 2010

Farmacologia cont...

Antibióticos -São substancias produzidas por microorganismo (em geral cogumelos e bactérias) capazes de interagir com outros microorganismo (em geral bactérias) matando-as ou inibindo o metabolismo e sua reprodução.
Quimioterápicos - São substancias produzidas por químicos, capazes de interagir com outros microorganismos matando-as ou inibindo o metabolismo e sua reprodução.
Histórico dos antibióticos - Durante toda a evolução da humanidade temos os relatos de várias tentativas do uso de substâncias e materiais com a intenção de secar lesões supurativas, curar febres, melhorar as dores etc.
Historia dos antibióticos- Primeira era 1619 - Alcalóides usados para tratamento de malaria e desinteria.
Ex : Cinchona, Ipecacuanha e quinino
1860 – Joseph Lister usou o fenol para esterilização de materiais cirúrgicos.
1889 – Inicio do comércio de extrato de pseudomonas, penicillium e aspergillus como substancias antimicrobianas.

Historia dos antibióticos - Segunda era 1909 – uso de salvarsan composto sintético para tratamento de tripanossomos e outros protozoários.
1910 – produzido o composto arsênico chamado de 606 contra treponema. Obs : O pensamento da época era que os antibióticos era susceptíveis a protozoários e não a bactérias.
A definição de que antibiótico era extraído apenas de microorganismo foi destruído com a produção de compostos sintéticos.
Terceira era 1940 – substituição do 606 pela penicilina e surgimento do prontosil ( sulfonamida ).
Foi considerado a era moderna na época, pois obteve controle de infecções por estreptococcus e pneumococcus.

Resumo histórico –
1619 alcaloides ( quinino );
1860 fenol para esterilização;
1889 extrato de pseudomonas, penicillim e aspergillus;
1909 salvarsan para tratamento de tripanossomas;
1910 composto arsenico 606;
1929 descoberta da penicilina;
1940 substituição do 606 pela penicilina;
1940 descoberta do prontosil ( sulfonamida )
1961 já existiam 513 antibióticos
Atualmente existem cerca de 8000
Mais de 3000 substancias com atividade antibiótica como algas e plantas.
123 são produzidas por fermentação
Mais de 50 são semi sintético
3 completamente sintético (cloranfenicol)

A NOSSA ERA - Era da resistência microbiana. Pesquisa para surgimento de novos antibióticos.
Grupos de antibióticos - Beta lactamicos; Aminoglicosideos; Macrolideos; Lincosamidas; Quinolonas; Tetraciclina; Cefalosporinas; Polimixinas.
Beta lactamicos- Compreendem um grupo grande de antibióticos entre elas estão as penicilinas, ampicilinas e amoxacilinas.
São conhecidos como beta lactâmicos por apresentarem em sua estrutura química um anel beta lactâmico.
Aminoglicosideos – Gentamicina; Amicacina – é o maior espetro de ação pois não sofrem inativação por enzimas. Netilmicina; Tobramicina
Pouca atuação em bactérias gram positivas.
Excelente atuação em gram negativos
Toxicidade e interação com outras drogas – Neurotoxicos; Nefrotoxicos.
As penicilinas podem inativar os aminoglicosideos.

Macrolídeos- Representantes : Eritromicina; Azitromicina; Claritromicina; Espiramicina; Miocamicina; Roxitromicina.
Excelente atuação em gram positivos.
Mycoplasma peneumoniae, legionela sp, chlamydia sp, Corynebacterium sp.
Lincosamidas- Lincomicina; Clindamicina
Boa atuação em gram positivos. Seu mecanismo de ação é semelhante ao dos macrolideos. Podem causar náuseas, vômitos e colites.
Quinolonas - Representações : Ciprofloxocina, norfloxacina, lemofloxacina, ofloxacina e pefloxacina. Excelente atuação contra gram negativos e gram positivos. Apresentam reações adversas como náuseas , vômitos e cefaléia devido ao aumento da pressão intracraniana.
Tetraciclinas - Representantes: Tetraciclina, doxiciclina, minociclina e oxitetraciclina. Boa atuação em clamydia sp, neisseria sp, mycoplasma pneumoniae e brucela sp.

Cefalosporinas - São classificadas em :1° geração; 2° geração; 3° geração; 4° geração
1° geração - Boa atividade sobre cocos Gram positivos, os Enterococos apresentam resistência. Atividade sobre os bacilos Gram negativos limitada a E. coli, P. mirabilis e K. pneumoniae
Ex : Cefalexina, cefadoxil, Cefalotina e cefazolina
2° geração - Cefuroxima = Atividade sobre cocos Gram positivos semelhante as de 1a geração. Maior atividade sobre Gram negativos que os de 1a geração. Ativo sobre H. influenzae beta-lactamase positivo e S. pneumoniae.
Cefamicina = Apresentam menor atividade sobre Gram positivos, atuam sobre Gram negativas, porém a principal característica é a excelente atividade sobre anaeróbios, principalmente Bacteróides.
Ex : Cefuroxima, cefaclor, cefoxitina, cefuroxime

3° geração - Boa atuação em gram negativo e em gram positivo, porem menor que as cefalosporinas de 1° geração. Ex: Cefotaxima; ceftazidima; Ceftizoxima; Ceftriaxona; Cefoperazona.
4° geração - Boa atividade sobre Gram positivos e negativos. Ex : Ceftiofur.
Polimixinas - Antibiótico extraído do bacilus polymyxa de caracteristicas polipeptidicas.
Existem 11 tipos de polimixinas (representados por letras )
Ex : Polimixina B e E
Boa atuação em bactrérias gram negativo.

sábado, 1 de maio de 2010

Farmacologia

Ciência que estuda as drogas sob todos os aspectos farmacodinâmicos e farmacocinéticos.
Fármacos = Estrutura química conhecida que tem propriedades de modificar uma função fisiológica já existente.
Medicamento = Fármacos com propriedade benéficas comprovada cientificamente.
Obs: Todo medicamento é um fármaco mas nem todo o fármaco é um medicamento.
Ex : Erythroxylon coca ( fármaco e ou droga )
Propanolol ( medicamento ).
Drogas : modifica a função fisiologia com ou sem intenção benéfica.
Remédio : qualquer substancia ou procedimentos usados para efeitos benéficos. Ex : substancias químicas, acupuntura, fé ou crença.
Placebo : uso de “medicamentos” sem princípios ativos usado com intenção benéfica para aliviar o sofrimento.
Nocebo : efeito contrário do placebo, piorando a saúde.

Farmacodinâmica: estuda os efeitos bioquímicos e fisiológicos dos fármacos e seu mecanismo de ação.
Farmacocinética: estuda o caminho percorrido pelo fármaco .
Farmacoterapia (assistência farmacêutica): orientação do uso racional de medicamentos.
Fitoterapia: uso de fármacos vegetais (plantas medicinais).
Farmacotécnica: arte do preparo e conservação do medicamento em formas farmacêuticas.
Biodisponibilidade : é a fração da droga não alterada que atinge seu local de ação após administração por qualquer via.
Principais reações adversas das drogas – Hepatotoxicidade; Nefrotoxicidade; Neurotoxicidade; Mutagênese e Carcinogênese; Respostas alérgicas

Vias de Administração de Medicamentos

Via oral - Absorção intestinal; Absorção sublingual
Via Parenteral - Via intradérmica; Via subcutânea; Via intramuscular; Via endovenosa.
Via inalatória – instilação ou inalação; Via otológica; Outras vias – Retal; Ocular; Dérmica.
Via Oral - Absorção sublingual; São colocados debaixo da língua para serem absorvidos diretamente pelos pequenos vasos sangüíneos; A via sublingual é especialmente boa para a nitroglicerina, que é utilizada no alívio da angina (dor no peito), porque a absorção é rápida e o medicamento ingressa diretamente na circulação geral, sem passar através da parede intestinal e pelo fígado; A maioria dos medicamentos não pode ser administrada por essa via, porque a absorção é, em geral, incompleta e errática.

Administração Enteral (oral) - a ingestão é o método mais comum de prescrição de um fármaco; Vantagens: mais seguro; mais conveniente; mais econômico. Desvantagens: irritação da mucosa ;gástrica; interferência na digestão; dificuldade de deglutir.
Via Parenteral - Pode ser dividida em diversas vias de administração, considerando como as mais importantes: Intradérmica; Subcutânea; Intramuscular; Intravenosa
Utiliza-se agulhas, seringas e medicamentos esterilizados, seguindo técnicas padronizadas;
Vantagens: a disponibilidade é mais rápida e mais previsível. No tratamento de emergências.
Desvantagens. Pode ocorrer uma injeção intravascular acidental, pode vir acompanhada de forte dor e, às vezes, é difícil para um paciente injetar o fármaco em si mesmo se for necessária a automedicação. Alto custos
Via Intradérmica- Via restrita - Pequenos volumes – de 0,1 a 0,5 mililitros; Usadas em reações de hipersensibilidade - Provas de PPD; Provas alérgicas; Aplicação de vacinas: BCG

Via Intradérmica - Local mais apropriado: face anterior do antebraço; Pobre em pelos; Possui pouca pigmentação; Possui pouca vascularização; Ter fácil acesso a leitura.
Via Subcutânea - A medicação é introduzida na tela subcutânea / hipoderme; Absorção lenta, através de capilares, ocorre de forma contínua e segura; O volume não deve ultrapassar 03 mililitros; Usada para administração Vacinas (rábica e sarampo); Anticoagulante (heparina); Hipoglicemiantes (insulina).
Complicações Infecções inespecíficas ou abscessos; Formação de tecido fibrótico; Embolias – por lesão de vasos e uso de drogas oleosas ou em suspensões; Lesão de nervos; Úlceras ou necrose de tecidos

Via Endovenosa - Via muito utilizada, com introdução de medicação diretamente na veia.
Local apropriados - Melhor local: face anterior do antebraço (lado esquerdo); Membros superiores; Evitar articulações
Indicações - Necessidade imediata de ação; Grandes volumes – hidratação; Coleta de sangue para exames .
Tipos de medicamentos injetados na veia - Soluções solúveis na veia; Líquidos hiper, iso ou hipotônicos; Sais orgânicos; Eletrólitos; medicamentos - Não oleosos - Não deve conter cristais visíveis em suspensão.
Tipos de agulhas - As agulhas são de vários comprimentos e calibres; A escolha do calibre de uma agulha é de acordo com a via, medicamento, faixa etária e peso do paciente.
Agulhas disponíveis no mercado: 10x5, 10x6, 13x4,5, 20x5, 20x6, 25x7, 25x8, 30x8, 40x7, 40x12.
Guia de estudo de: Dacio Rosas Guimarães

Cont. Hematologia/ hemograma

O que é Anemia Macrocítica? Quais suas principais causas?
Anemia megaloblástica, alcoolismo, uso de certas medicações; Anemia megaloblástica' é uma anemia (macrocítica de classificação) que resulta da inibição da síntese de DNA na produção de glóbulos vermelhos. Isto é frequentemente devido à deficiência de vitamina B12 e/ou ácido fólico.
Anemia macrocítica normocítica. É uma deficiência medular da Stem Cell de causa variada. Apresenta pancitopenia no sangue periférico e substituição das células da Medula óssea por tecido gorduroso.
Como a Anemia Macrocítica é classificada?
Anemia Macrocítica Normocrômica; Anemia Normocítica Normocrômica; Anemia Microcítica Hipocrômica.
O que é Anemia Hemolítica?
São causadas por excessiva destruição das hemácias circulantes
Em conseqüência de diversas alterações, frequentemente hereditárias, um organismo pode produzir hemácias com anomalias diversas, inclusive da membrana celular, que as tornam particularmente frágeis e permitem que se rompam com facilidade, ao passar pelos capilares. Nessas condições, mesmo quando o numero de eritrócitos e normal,pode ocorrer anemia, porque o período de vida útil das hemácias e muito curto.

Como são classificadas as Anemias Hemolíticas?
Congênita
- Anormalidades da membrana; Hemoglobinopatias; Deficiência enzimática.
Adquirida - Induzida por anticorpos (auto-imune); Reação transfusional; Fragmentação mecânica.
O que é Esferocitose Hereditária?
As hemácias tem a forma esférica, ao invés de discóides. Essas células não tem a estrutura da membrana normal dos discos bicôncavos e não podem ser comprimidas, rompendo-se com muita facilidade.
O que é Hemoglobinúria Paroxística Noturna? Qual a etiologia da doença e os exames laboratoriais indicados ao diagnóstico?
É uma anemia hemolítica crônica causada por um defeito na membrana das hemácias. Caracterizada pela presença de hemácias na urina (hematúria).
Testes Específicos: Teste de HAM; Teste da Sacarose; Citometria de fluxo; Eletroforse de Hemogolbina; Teste de Coombs direto; Teste de G6PD.
Testes não específicos: Hemograma; Reticulócitos; Hemoglobina, Bilirrubina total e Livre; Haptoglobina.

O que é Deficiência de G6PD? Qual a etiologia da doença e os laboratoriais indicados ao diagnóstico?
A deficiência de G6PD é um distúrbio hereditário recessivo ligado ao cromossoma X e cujo principal efeito é a redução de G6PD nas células vermelhas do sangue, resultando em hemólise e anemia, ou aguda (hemolítica) ou crônica (esferocítica).
O diagnóstico pode ser realizado através da medida da atividade da enzima G6PD. O tratamento é baseado na prevenção das crises de hemólise e hiperbilirrubinemia e na correção da icterícia e da anemia.
Qual a etiologia da Anemia Hemolítica auto-imune?
Distúrbio resultante de uma anormalidade do sistema imune que destrói os glóbulos vermelhos prematuramente. A causa é desconhecida.

Qual a constituição do hemograma?
Os parâmetros habitualmente avaliados são:
Contagem dos glóbulos brancos: revela o número de glóbulos brancos ou leucocitos num dado volume de sangue.
Fórmula leucocitária: mostra a percentagem respectiva de cada uma das categorias dos glóbulos brancos num dado volume de sangue. Os glóbulos brancos podem dividir-se em neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos.
Contagem dos glóbulos vermelhos: revela o número de glóbulos vermelhos ou eritrócitos num dado volume de sangue.
Hemoglobina: exprime a quantidade de hemoglobina num dado volume de sangue.
Hematócrito: significa a percentagem do volume de glóbulos vermelhos relativa ao volume total de sangue.
Volume globular médio: corresponde ao volume médio do glóbulo vermelho. Este valor é dado pela razão do hematócrito e o número de glóbulos vermelhos.
Hemoglobina globular média: demonstra a quantidade de hemoglobina contida num glóbulo vermelho. Este valor é determinado pela razão da hemoglobina e o número de glóbulos vermelhos.
Concentração da hemoglobina globular média: representa a concentração média de hemoglobina de um dado volume de glóbulos vermelhos. Este valor é calculado pela razão da hemoglobina e o hematócrito.
Contagem de plaquetas: revela o número de plaquetas num dado volume de sangue.

Qual a importância do estudo do hemograma?
Um hemograma completo é o exame mais solicitado do pelos médicos devido à informação preciosa que fornece. O hemograma consiste no cálculo dos elementos figurados (celulares) que compõem o sangue e os cálculos dos índices eritrocitários, isto é, indicadores sobre o tamanho e constituição dos glóbulos vermelhos a partir do doseamento da hemoglobina e do hematócrito. Estes cálculos são geralmente determinados por aparelhos electrónicos que analisam os diferentes componentes do sangue. Estes contadores são rápidos e fiáveis.
Qual o anticoagulante de escolha do setor de hematologia?
EDTA (Tampa Roxa): atua em nível do íon cálcio (seqüestrador) Principal uso: Hematologia.
CITRATO DE SÓDIO (Tampa Azul): captação dos íons cálcio Principal uso: estudos da coagulação
FLUORETO DE SÓDIO com EDTA (Tampa Cinza): captação dos íons
cálcio, e inibição da glicose principal uso: glicemia.
EDTA COM GEL: principal uso Carga viral para HIV

terça-feira, 20 de abril de 2010

Hemograma Completo

Definição: Exame que analisa as células do sangue periférico.
Controle e diagnóstico na evolução de doenças como Anemias e Leucemias

Constituição do hemograma:
- Eritrograma;
- Leucograma;
- Contagem de plaquetas;
- Descrição da observação da lâmina (ou esfregaço sanguíneo).

ERITROGRAMA
- Contagem dos glóbulos vermelhos ou hemácias;
- Dosagem de hemoglobina;
- Determinação do Hematócrito;
- Índices hematimétricos (VCM, HCM, CHCM);
- Estudo da morfologia eritrocitária; RDW = medida de intensidade da anisocitose.

ERITRÓCITOS:
-São as células mais numerosas do sangue circulante.
- Possuem a forma de um disco bicôncavo com o centro achatado, são anucleadas;
São altamente especializadas para o transporte de oxigênio e CO2.

DETERMINAÇÃO DO HEMATÓCRITO:
- É a porcentagem ocupada pelos glóbulos vermelhos ou hemácias no volume total de sangue.

LEUCOGRAMA:
- Contagem Global dos glóbulos brancos;
-Contagem Relativa dos glóbulos brancos; (obtida através da contagem diferencial ou específica).

LEUCÓCITOS:
- polimorfonucleares ou granulócitos (núcleo bilobulado): neutrófilos, eosinófilos e basófilos
- mononucleares ou agranulócitos: linfócitos e monócitos.

FUNÇÕES LEUCÓCITOS:

NEUTRÓFILOS SEGMENTADOS: São os leucócitos mais populosos do sangue, realizam fagocitose de pequenas partículas especialmente bactérias presente em locais de infecção bacteriana (quimiotaxia)

EOSINÓFILOS: Envolvido nas reações alérgicas, importante na defesa contra parasitas teciduais devido aos grânulos de eosina presentes no interior do citoplasma da célula.

BASÓFILOS: Liberação de heparina (anticoagulante) e histamina (substância vasodilatadora) liberada em processos alérgicos, envolvido nas respostas inflamatórias.

LINFÓCITOS: Célula envolvida na imunidade celular.

MONÓCITOS: Célula responsável pela fagocitose.

PLAQUETAS - Contagem manual ou eletrônica das plaquetas;-Observação da morfologia das plaquetas.

RDW - Índice de Anisocitose; Reflete a variação no tamanho das hemácias; Alterações do RDW podem refletir microcitose ou macrocitose; É importante avaliar e comparar com o VCM; Alterações do RDW pode refletir Poiquilocitose que reflete a variação na forma da hemácia.

ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS:
- HEMOGLOBINA CORPUSCULAR MÉDIA (HCM)
- expressa a quantidade média de hemoglobina que existe dentro de uma hemácia;
- normalidade: 27-33pg (picogramas);
- cálculo: HCM= Hb x 10 / Eritrócitos.

VOLUME CORPUSCULAR MÉDIO (VCM)
- calculado dividindo-se o volume globular ou hematócrito pelo número de eritrócitos presentes nesse volume;
- normalidade: 82-98fl (fentolitros);
- cálculo: VCM= Ht x 10 / Eritrócitos.

CONCENTRAÇÃO DA HEMOGLOBINA CORPUSCULAR MÉDIA (CHCM)
- relação entre o valor da hemoglobina contida em um determinado volume (100ml) de sangue e o hematócrito;
- normalidade: 32-35% ou g/dl
- cálculo: CHCM= HCM x 100 / VCM.

ALTERAÇÕES DOS ERITRÓCITOS
1) Alteração de número;
- Hipoglobulia ou oligocitemia;
- Poliglobulia, policitemia ou eritrocitose.
2) Alteração de tamanho = ANISOCITOSE;
- Microcitose;
- Macrocitose.
3) Alteração de cor = ANISOCROMIA;
- Hipocromia
- Hipercromia.

LINFOCITOSE
- Alterações fisiológicas:
- Exercício físico e administração de adrenalina;
- Como uma reação, aguda e precoce, ao estresse físico (após trauma/crise drepanocítica / infarto do miocárdio/parada cardíaca).
Reacionais:
- Infecções
– usualmente há alterações morfológicas evidentes nos linfócitos (particularmente em infecções virais e especialmente em 4 bacterianas: coqueluche, brucelose, tuberculose e sífilis).
Neoplásicas:
- Leucemias linfóides;
- Linfomas em fase leucêmica.

EOSINOFILIA
- Doenças alérgicas: Asma, Rinite, Urticária;
- Infecção parasitária (invasão tecidual)- Esquistossomose, Ascaridíase, Ancilostomíase,Cisticercose, etc.
- Leucemia Eosinofílica.

MONOCITOSE
- Infecção crônica
– Tuberculose, sífilis congênita, artrite reumatóide, HIV;
- Hemodiálise a longo prazo;
- Regeneração medular após quimioterapia.

NEUTROPENIA
-Infecções virais, como sarampo, caxumba, hepatite, dengue, HIV em estado avançado; Hiperesplenismo; Alcoolismo;
- Anemia megaloblástica.

LINFOPENIA
- Infecção hepática;
- Insuficiência renal aguda e crônica;
- HIV;
- Alcoolismo;
- Síndromes mielodisplásicas;
- Anorexia nervosa.

EOSINOPENIA
- Estresse agudo incluindo trauma, cirurgia, queimaduras;
- Infecções agudas;
- Hemodiálise durante o procedimento;
- Drogas como corticóides, adrenalina, histamina.

MONOCITOPENIA
- Fase aguda de processos infecciosos;
- Desnutrição.

O que é Anemia?
A anemia corresponde a redução do numero de hemácias circulantes ou a redução do teor de hemoglobina contida nas hemácias. As anemias podem ser causadas por hemorragias ou por deficiente produção de hemácias.
Como são classificadas as anemias? Qual o critério usado para classificá-las?
Existem anemias causadas por incapacidade da medula óssea produzir as células vermelhas, como a anemia aplastica, por exemplo, bem como anemias causadas por falta de componentes essenciais ao metabolismo formador da hemoglobina, como o ferro, a vitamina B12, o fator gástrico intrínseco e o acido fólico. Outras anemias são causadas por excessiva destruição das hemácias circulantes, como as anemias hemolíticas.
A classificação útil baseia-se nos índices eritrocitários, que divide as anemias em microcíticas, normocíticas e macrocíticas. Além de sugerir a natureza do defeito primário, tal abordagem também pode indicar anomalia subjacente antes que a anemia torne-se evidente.



O que é Anemia Microcítica? Quais suas principais causas?

O tipo mais comum de anemia é a decorrente de deficiência de ferro, a qual geralmente é microcítica. Anemia por deficiência de ferro ocorre quando o consumo na dieta ou absorção de ferro é insuficiente. Ferro é uma parte essencial da hemoglobina, e baixos níveis desse mineral resultam em incorporação diminuída de hemoglobina em célula vermelha.
Anemia ferropriva (a mais comum), hemoglobinopatias (talassemia, hemoglobinopatia C, E e outras), secundárias a algumas doenças crônicas, anemia sideroblástica. A anemia ferropriva é causada pela deficiência de ferro.
Como o organismo humano faz a aquisição de ferro?

O principal local de absorção do ferro é no duodeno e jejuno. Depois de absorvido, o ferro se liga à transferrina (proteína que transporta o ferro). Esse ferro é levado à medula óssea, onde precursores eritróides captam o ferro para formar a hemoglobina.

Qual a diferença entre ferro sérico, ferritina e transferrina?

é o ferro férrico realmente associado à transferrina. Cada molécula de transferrina pode transportar 2 átomos de ferro. Normalmente, cerca de 30% dos locais disponíveis estão preenchidos. Isso é chamado de percentual de saturação da transferrina.
A ferritina é uma proteína globular que se localiza essencialmente no fígado. A ferritina é a mais importante proteína de reserva do ferro e é encontrada em todas as células, especialmente naquelas envolvidas na síntese de compostos férricos e no metabolismo e na reserva do ferro.
Transferrina é uma proteína plasmática do sangue que transporta o íon ferro.

Quais os exames laboratoriais indicados ao diagnóstico laboratorial da Anemia Ferropriva? Como você espera encontrar os resultados dos exames caso a anemia esteja instalada?

Hemoglobina e Hematócrito: O valor baixo da hemoglobina e do hematócrito de uma pessoa diz que ela tem anemia.
Hemograma completo: dirá se a anemia é microcítica (possui VCM abaixo do normal).
Ferro sérico: dosagens baixas de ferro podem indicar uma anemia ferropriva.
Dosagem de transferrina: apresenta-se em quantidade aumentada na anemia ferropriva.
Ferritina: Quando não tem ferro armazenado, essa proteína é chamada apoferritina.
TIBC: Capacidade de ligação de ferro total (TIBC) está aumentado para compensar a deficiência.
Aspirado de medula óssea: avalia-se a presença de ferro usando-se corante especial para ferro, o corante azul da Prússia.

sábado, 17 de abril de 2010

UROANÁLISE

O exame rotineiro de urina é um método simples, não-invasivo, capaz de fornecer uma variedade de informações úteis em relação a patologias envolvendo os rins, o trato urinário e, por dados indiretos, algumas patologias sistêmicas.
Coleta: após assepsia da área genital, desprezando-se o 1º jato e colhendo-se o jato intermediário, de preferência a 1º urina da manhã
Manipulação: deve ser analisada dentro de 2 horas ou ser refrigerada
Volume: 600 – 2.000 mL/dia.
Útil nos exames de triagem para detectar anormalidades evidentes

Pode conduzir resultados errados devido à ingestão de alimentos, medicamentos e atividade física.

PRIMEIRA AMOSTRA DA MANHÃ
Amostra ideal para o exame de rotina ou tipo I, é uma amostra concentrada o que garante a detecção de substâncias e de elementos figurados que podem não estar presentes nas amostras aleatórias mais diluídas
AMOSTRA DE 24 HORAS
Indicada quando a substância a ser medida varia ao longo do dia. Ex: proteinúria.
Coleta: Desprezar a primeira urina do dia, e passar a coletar as demais durante as 24 horas do dia em frasco apropriado. Manter sob refrigeração
Importante: o paciente deve ser suficientemente hidratado durante o período de coleta.

ANÁLISE FÍSICA URINA

São analisados os seguintes analitos: Aspecto; Cor; Densidade; Odor;Volume.
Aspecto: límpido
Turvo: pode indicar a presença de leucócitos, hemácias, células epiteliais e bactérias.
Cor: Amarelo citrino, amarelo claro, amarelo ouro
Rosada: hemácias
Vermelha: hemoglobina / mioglobina
Laranjada: bilirrubina
Incolor: poliúria / diabetes
Verde: Provável infecção por Pseudomonas, medicação ou ingestão de corantes

Densidade: 1.010 - 1.030
Ajuda a avaliar a função de filtração e concentração renais, bem como o estado de hidratação do corpo.
Densidades diminuídas (até 1.001): insuficiência renal crônica,diabetes insipidus e hipertensão maligna.
Densidades elevadas (até 1.040): desidratação, diarréia, vômitos, febre, diabetes mellitus, Glomerulonefrite, insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência supra-renal, proteinúria.
A densidade urinária fornece informações importantes e pode ser facilmente obtida com o uso do urodensímetro, refratômetro ou tiras reativas.
Urodensímetro: Constituído por uma bóia com peso ligada a uma régua calibrada em termos de densidade urinária

Urodensímetro: Constituído por uma bóia com peso ligada a uma régua calibrada em termos de densidade urinária.
A principal desvantagem é que ele exige grande volume de amostra (15 a 50 mL), o recipiente no qual o urodensímetro flutua deve ser grande para permitir a flutuação.
Refratômetro: Determina a concentração das partículas dissolvidas na amostra por índice de refração. Esse índice é a comparação da velocidade da luz no ar com a velocidade da luz na solução.
Odor: Sui generis (odor normal)
Doce ou de frutas: Diabetes (corpos cetônicos)
Amoniacal: infecção bacteriana
Pútrido ou fétido: Provável infecção urinária

Volume: O volume da urina depende da quantidade de água excretada pelos rins, esse parâmetro pode ser influenciado por diversos fatores como ingestão de líquidos, perda de líquidos por fontes não-renais (desidratação, vômitos, queimaduras graves, diarréia), variações na secreção do hormônio antidiurético (ADH) e necessidade de excretar grandes quantidades de glicose e sais.
ANÁLISE QUÍMICA URINA
São analisados os seguintes analitos:
Cetonas ou corpos cetônicos; Bilirrubina; Urobilinogênio; Glicose; Nitrito; Leucócitos; Proteína; Densidade; pH; Hemácias.

ANÁLISE QUÍMICA URINA

O exame da urina tipo I ou de rotina mudou muito desde as tiras reativas começaram a ser empregadas para sua análise bioquímica. Atualmente essas tiras são meios simples e rápido de realizar 10 ou mais análises bioquímica clinicamente importantes.
As tiras reativas constituem-se em pequenos quadriculadas de papel absorventes impregnados com substância químicas presos a uma tira de plástico.
A reação química que produz determinada coloração se dá quando o papel absorvente entra em contato com a urina. As cores resultantes são interpretadas comparando-se com uma tabela de cores fornecidas pelo fabricante.
As tonalidades das cores podem inferir um valor semi quantitativo (traços; +;++;+++;++++). Há também uma estimativa em mg/dl para algumas áreas.

Cetonas: negativo
Aparece quando o uso de carboidratos fica comprometido e os estoques de gordura são metabolizados para gerar energia (jejum prolongado), vômitos, diarréia, desidratação.
Bilirrubina: negativo
Valores elevados indicam doenças hepáticas e biliares, obstruções biliar, neoplasias hepáticas, cirrose, hepatite
Urobilinogênio: negativo
Indica a presença de processos hemolíticos, disfunção hepática
Glicose: negativo
Causada tanto pelo diabetes mellitus como por doenças renais que afetem a reabsorção tubular (nefropatia tubular avançada) e nos quadros de hiperglicemia, Síndrome de Fanconi, gravidez com possível diabetes mellitus latente

Nitrito: negativo
Indica infecções do trato urinário. Em caso positivo realizar a urocultura . Pode haver falso negativo
Leucócitos: negativo
A presença indica possível infecção do trato urinário.
Proteína: negativo ( até 10mg/dL)
Falso positivo:urinas muito concentradas e muito alcalinas.
É o principal marcador da doença renal e de sua progressão.
pH: 5,0 - 7,0
Indicador da função tubular renal. Alterado na alcalose ou acidose respiratória ou metabólica, cálculos renais e infecção das vias urinárias.
Urina recém-colhida com pH9,0, pode estar associado á conservação incorreta da amostra

Hemácias: Negativo
A detecção de sangue na urina pode estar presente na forma de hemácias íntregas (hematúria) ou de hemoglobina (hemoglobinúria), que é o produto da destruição das hemácias.
Hematúria: Cálculos renais, doenças glomerulares, tumores, traumatismo, pielonefrite, exercício físico intenso, menstruação e exposição a produtos ou drogas
Hemoglobinúria: Hemólise intravascular, reações transfusionais, anemia hemolítica, queimaduras graves, infecções.
Densidade: 1,010 a 1,030
Estado de hidratação do paciente
Incapacidade de concentração pelos túbulos renais
Diabetes insípidus
Determinação de inadequação de amostra por baixa concentração.

Conteudo estudado para prova de Hematologia curso de Biomedicina.
espero poder ajudar muitas pessoas.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Uma visão real. (ARNALDO JABOR)

Muito sábio esse cara...


Uma visão real.
(Arnaldo Jabor)

Foi lendo um monte de besteiras que as mulheres escrevem em livros
sobre o 'universo masculino', que resolvi escrever esse e-mail.
Não tenho objetivo de 'revelar' os segredos dos homens, mas amigos, me
desculpem. Não se trata de quebrar nosso código de ética.
Isso vai ajudar as mulheres a entenderem os homens e, enfim,pararem de tentar nos mudar com métodos ineficazes.
Vou começar de sola.
Se não estiver preparada nem continue a ler.
E digo com segurança: o que escrevo aqui se aplica a 99,9% dos homens
baianos e brasileiros (sem medo de errar).



Não existe homem fiel.
Vc já pode ter ouvido isso algumas vezes,
mas afirmo com propriedade. Não é desabafo.
É palavra de homem que conhece muitos homens e que conhecem,por sua vez, muitos homens.
Nenhum homem é fiel, mas pode estar fiel (ou porque está apaixonado,
(algo que não dura muito tempo - no máximo alguns meses - nem se iluda) ou porque está cercado por todos os lados (veremos adiante que não adianta cercá-lo. Isso vai se voltar contra vc).
A única exceção é o crente extremamente convicto.
Se vc quer um homem que seja fiel, procure um crente daqueles bitolados,mas agüente as outras conseqüências.




Não desanime.
O homem é capaz de te trair e de te amar ao mesmo tempo.
A traição do homem é hormonal, efêmera, para satisfazer a lascívia.
Não é como a da mulher.
Mulher tem que admirar para trair; ter algum envolvimento.
O homem só precisa de uma bunda.
A mulher precisa de um motivo para trair, o homem precisa de uma mulher.



Não fique desencantada com a vida por isso.
A traição tem seu lado positivo. Até digo, é um mal necessário.
O cara que fica cercado, sem trair, é infeliz no casamento,
seu desempenho sexual diminui (isso mesmo, o desempenho com a esposa diminui), ele fica mal da cabeça.
Entenda de uma vez por todas: homens e mulheres são diferentes.
Se quiser alguém que pense como vc, vire lésbica (várias já fizeram isso e deu certo), ou case com um viado enrustido que precisa de uma mulher
para se enquadrar no modelo social.
Todo ser humano busca a felicidade, a realização.
E a realização nada mais é do que a sensação de prazer (isso é química, tá tudo no cérebro).
A mulher se realiza satisfazendo o desejo maternal, com a segurança de ter uma família estruturada e saudável,com um bom homem ao lado que a proteja e lhe dê carinho.
O homem é mais voltado para a profissão e para a realização pessoal
e a realização pessoal dele vêm de diversas formas:
pode vir com o sentimento de paternidade, com uma família estruturada,etc., mas nunca vai vir se não puder ter acesso a outras
fêmeas e se não puder ter relativo sucesso na profissão.
Se vc cercar seu homem (tipo, mulher que é sócia do marido na empresa.
O cara não dá um passo no dia-a-dia sem ela) vc vai sufocá-lo de tal
forma que ele pode até não ter espaço para lhe trair, mas ou seu casamento vai durar pouco, ele vai ser gordo (vai buscar a fuga na
comida) e vai ser pobre (por que não vai ter a cabeça tranqüila para
se desenvolver profissionalmente.
(Vai ser um cara sem ambição e sem futuro).



Não tente mudar para seu homem ser fiel. Não adianta.
Silicone, curso de dança sensual, se vestir de enfermeira, etc...
nada disso vai adiantar.
É lógico que quanto mais largada vc for, menor a vontade do homem de
ficar com vc e maior as chances do divórcio.
Se ser perfeita adiantasse, Julia Roberts não tinha casado três vezes.
Até Gisele Bunchen foi largada por Di Caprio, não é vc que vai ser diferente (mas é bom não desanimar e sempre dar aquela malhadinha).
O segredo é dar espaço para o homem viajar nos seus desejos (na
maioria das vezes, quando ele não está sufocado pela mulher
ele nem chega a trair, fica só nas paqueras, troca de olhares).
Finja que não sabe que ele dá umas pegadas por fora.
Isso é o segredo para um bom casamento.
Deixe ele se distrair, todos precisam de lazer.



Se vc busca o homem perfeito, pode continuar vendo novela das seis.
Eles não existem nesse conceito que vc imagina.
Os homens perfeitos de hoje são aqueles bem desenvolvidos profissionalmente, que traem esporadicamente (uma vez a cada dois meses, por exemplo), mas que respeitam a mulher, ou seja,
não gastam o dinheiro da família com amantes, não constituem outra família, não traem muitas vezes, não mantêm relações várias vezes com a mesma mulher (para não criar vínculos) e, sobretudo, são muuuuuito discretos: não deixam a esposa (e nem ninguém da sua relação,como amigas, familiares, etc saberem).
Só, e somente só, um amigo ou outro DELE deve saber,faz parte do
prazer do homem contar vantagem sexual.
Pegar e não falar para os amigos é pior do que não pegar.
As traições do homem perfeito geralmente são numa escapolida numa boite, ou com uma garota de programa (usando camisinha e sem fazer sexo oral nela),ou mesmo com uma mulher casada de passagem por sua cidade.
O homem perfeito nunca trai com mulheres solteiras.
Elas são causadoras de problemas.
Isso remete ao próximo tópico.



ESSE TÓPICO NÃO É PARA AS ESPOSAS
- É PARA AS SOLTEIRAS OU AMANTES:

Esqueçam de uma vez por todas esse negócio de homem não gosta de
mulher fácil. Homem adora mulher fácil.
Se 'der' de prima então, é o máximo.
Todo homem sabe que não existe mulher santa.
Se ela está se fazendo de difíci, ele parte para outra.
A demanda é muito maior do que a procura.
O mercado tá cheio de mulher gostosa.
O que homem não gosta é de mulher que liga no dia seguinte.
Isso não é ser fácil, é ser problemática (mulher problema).
Ou, como se diz na gíria, é pepino puro.
O fato de vc não ligar para o homem e ele gostar de vc não quer dizer
que foi por vc se fazer de difícil, mas sim por vc não representar
ameaça para ele.
Ele vai ficar com tanta simpatia por vc que vc pode até conseguir
fisgá-lo e roubá-lo da mulher.
Ele vai começar a se envolver sem perceber.
Vai começar ELE a te procurar.
Se ele não te procurar era porque ele só queria aquilo mesmo.
Parta para outro e deixe esse de stand by.
Não vá se vingar, vc só piora a situação e não lucra nada com isso.
Não se sinta usada, vc também fêz uso do corpo dele - faz parte do jogo;
guarde como um momento bom de sua vida.



90% dos homens não querem nada sério.
Os 10% restantes estão momentaneamente cansados da vida de balada
ou estão ficando com má fama por não estarem casados ou enamorados;
por isso procuram casamento.
Portanto, são máximas as chances do homem mentir em quase tudo que te fala no primeiro encontro (ele só quer te comer, sempre).
Não seja idiota, aproveite o momento, finja que acredita que ele está apaixonado e dê logo para ele (e corra o risco de fisgá-lo) ou então nem saia com ele.
Fazer doce só agrava a situação, estamos em 2008 e não em 1957.
Esqueça os conselhos da sua avó, os tempos são outros.



Para ser uma boa esposa e para ter um casamento pelo resto da vida
faça o seguinte:
Tente achar o homem perfeito do 5º item, dê espaço para ele.
Não o sufoque. Ele precisa de um tempo para sua satisfação.
Seja uma boa esposa, mantenha-se bonita,Magra, sensual, malhe, tenha uma profissão (não seja dona de casa), seja independente e mantenha o clima legal em casa.
Nada de sufocos, de 'conversar sobre a relação', de ficar mexendo no celular dele, de ficar apertando o cerco, etc.
Vc pode até criar 'muros' para ele, mas crie muros invisíveis e não
muito altos.
Se ele perceber ou ficar sem saída, vai se sentir ameaçado e o
casamento vai começar a ruir.


A última dica:



Se vc está revoltada por este e-mail, aqui vai um conselho:
vá tomar uma água e volte para ler com o espírito desarmado.
Se revoltar quanto ao que está escrito não vai resolver nada em sua vida.
Acreditar que o que está aqui é mentira ou exagero pode ser uma boa
técnica (iludir-se faz parte da vida, se vc é dessas, boa sorte!).
Mas tudo é a pura verdade.

Seu marido/noivo/namorado te ama, tenha certeza,senão não estaria com
vc, mas trair é como um remédio; um lubrificante para o motor do carro. Isso é científico. O homem que vc deve buscar para ser feliz é o homem perfeito do item 5º.

Diferente disso ou é crente, ou viado ou tem algum trauma (e na
maioria dos casos vão ser pobres).

O que vc procura pode ser impossível de achar, então, procure algo que vc possa achar e seja feliz ao invés de passara vida inteira procurando algo indefectível que vc nunca vai encontrar.

Espero ter ajudado em alguma coisa.
Agora, depois de tudo isso dito, cadê a coragem de mandar para minha mulher??

Arnaldo Jabor

terça-feira, 9 de março de 2010

Apenas para colaborar na formação de opinião. "Perca 5 minutos":

Trata-se do depoimento histórico do professor Luiz Felipe de Alencastro no Supremo Tribunal Federal, no dia quatro deste mês, no quadro dos pronunciamentos que antecedem o julgamento das cotas.
Alencastro é o responsável pela cadeira de História do Brasil na Sorbonne e autor do livro clássico “Trato dos Viventes”, Editora Companhia das Letras, sobre o tráfico negreiro – um “Casa Grande” contemporâneo.Alencastro lembra:
Em 2010, os afrodescendentes, os que se dizem pretos e pardos, são a maioria da população brasileira.
Nenhum país foi tão escravista quanto o Brasil.
Dos 11 milhões de escravos vivos que chegaram às Américas, entre 1550 e 1886, 44% vieram para o Brasil, ou seja, 5 milhões.
Eles vieram sob tortura, trazidos por negreiros lusos e brasileiros e, depois, por traficantes brasileiros.
Vinham acorrentados, como descrevia Castro Alves, que sabia disso, porque o padrasto era negreiro.
Das 35 mil viagens através do Atlântico, nenhum barco africano esteve envolvido no tráfico.
No Século XIX, o Brasil foi a ÚNICA nação independente que traficava escravos.

A Lei estabeleceu que, em 1831, os negros que chegassem a uma praia brasileira eram considerados livres.
Porém, a Lei e as instituições fizeram vista grossa e foi possível re-escravizar por sequestro.

Era o sequestro de homens livres.
Assim, desde 1831, 760 mil negros e seus descendentes foram mantidos ilegalmente na escravidão, até 1888.

Eles não eram escravos.
Eram sequestrados.
Esse pacto entre sequestradores de homens livres para torná-los escravos e as instituições brasileiras é, segundo Alencastro, o “pecado original” da democracia brasileira.

E, por isso, não só os negros pagam pela escravidão.
A violência contra o escravo contaminou tudo.
A violência policial surge como subproduto da escravidão.
Como punir o escravo delinquente, sem privar seu proprietário do trabalho do encarcerado?

Desde 1824 tinham sido extintas, formalmente, as punições físicas a presos.
Mas, pesou sobre toda a população negra E LIVRE o temor de ser açoitado, como substituto do encarceramento.
O terror, a tortura, o açoite intimidavam o escravo – e todos os outros cidadãos pobres.

O proprietário preferia punir com o açoite a prender.
Os pobres também pagaram o preço da herança escravista e sua violência.
Eles também eram vítimas da violência corriqueira.
Além disso, a Lei Saraiva, de 1881, impediu o voto do analfabeto e, portanto, bloqueou o acesso de libertos e futuros libertos à cidadania.
Isso permaneceu até 1985, quando a Lei autorizou o voto do analfabeto.
Mas a exclusão permaneceu, sobretudo na população negra, onde o analfabetismo é maior.

As taras do Século XIX contaminaram o país inteiro – negros e braços.
Só a redução da discriminação consolidará nossa democracia.
A política afirmativa e a adoção das cotas aperfeiçoam a democracia.
Não tem sentido fazer alarmismo e dizer que as cotas vão transformar o Brasil numa Ruanda, um país em que a independência ocorreu em 1962.
As cotas já existem !, – enfatizou Alencastro.
Dezenas de milhares de brasileiros entraram na universidade através do ProUni.

52 mil estudantes de universidades públicas entraram através de cotas e não se tem notícia de violência – nada que se compare aos trotes.
O acesso à universidade é o estrangulamento essencial à democracia brasileira.
Essa discussão não deve ser ideológica ou partidária, como lembrou o Senador Paulo Paim – lembrou Alencastro.

As primeiras medidas para reduzir a discriminação foram tomadas pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso.
O presidente do IPEA – instituição de onde Alencastro tirou informações para o pronunciamento – no Governo Fernando Henrique, Roberto Martins, é a favor das cotas.
O presidente do IPEA no Governo Lula é Marcio Pochman, a favor das cotas.

(recebida por e-mail)

segunda-feira, 1 de março de 2010

Evolução da Educação

"Educassão" (Profª. Antonia Franco)‏
Evolução da Educação
Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação, datilografia...
Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas...
Leiam relato de uma Professora de Matemática:
Semana passada comprei um produto que custou R$15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer.
Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la. Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender. Por que estou contando isso?
Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:
1. Ensino de matemática em 1950:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro?
2. Ensino de matemática em 1970:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$80,00. Qual é o lucro?
3. Ensino de matemática em 1980:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$80,00. Qual é o lucro?
4. Ensino de matemática em 1990:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$80,00. Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00
5. Ensino de matemática em 2000:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$80,00. O lucro é de R$ 20,00.
Está certo?
( )SIM ( ) NÃO
6. Ensino de matemática em 2009:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00
7. Em 2010 vai ser assim:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00. (Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoriasocial não precisa responder)
( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00
E se um moleque resolve pichar a sala de aula e a professora faz com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a professora provocou traumas na criança.
Em 1969 os Pais do aluno perguntavam ao "aluno": "Que notas são estas...????
Em 2009 os Pais do aluno perguntam ao "professor": "Que notas são estas...????
Essa pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável.
"Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos...
Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?
Precisamos começar JÁ!
Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive...
E-mail de Inês Coelho

domingo, 21 de fevereiro de 2010

a última e mais foda do Joaozinho

Melhor do Joãozinho, Até hoje!!!

A professora divide a classe em dois grupos para decidir os mais inteligentes.
Aproveitando-se disso, Joãozinho grita para o outro grupo:
- Nós vamos arrasar com vocês, cambada de idiotas!!!!!!

Começa a disputa...
- Quem descobriu a América?
O grupo de Joãozinho responde:
- Cristóvão Colombo!
E o Joãozinho grita:
Eu não falei? Bando de orelhudos, 1 a 0 !!!
A professora lhe repreende:
- Que idioma se fala na Espanha?O grupo de Joãozinho responde:
- Espanhol, fessora!!!!
E o Joãozinho:
- Viram só? Seus filhos duma égua, 2 a 0 !!
A professora lhe repreende:
- Cala a boca Joãozinho!!!
Terceira pergunta:
- Como Cristóvão Colombo chegou à América?
O grupo de Joãozinho responde:
- Nas caravelas. Joãozinho, emocionadíssimo, disse:
- Eu bem que avisei, seus sacos de merda, 3 a 0!!!
A professora, de saco cheio, grita:
- Joãozinho!!! Levanta e sai, porra!!!
Joãozinho responde de imediato:
- O pênis, fessora! Show! 4 a 0 seus babacas !!!
A professora indignada volta a gritar:
- Joãozinho, sai e não volta mais !!!!!
Joãozinho contente responde:
- O cocô, professora.
Hahaha, se fuderam, 5 a 0 !!!
A professora, não agüentando mais, grita:
- Joãozinho, SAI E NÃO VOLTA DENTRO DE UM MÊS !!!
Joãozinho, feliz da vida, responde aos berros:
- MENSTRUAÇÃOOO!!! PUTA QUE PARIU, 6 a 0. Eu sou foda!!!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

diarreia bacteriana

Por Fábio de Castro


Agência FAPESP – Um estudo epidemiológico realizado durante dois anos por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) com crianças de João Pessoa (PB) sugere que os patógenos causadores da diarreia no Brasil estão mudando. A pesquisa mostrou que o mais prevalente dos agentes associados à doença é a bactéria Escherichia coli enteroagregativa (EAEC) e não mais a Escherichia coli enteropatogênica clássica (EPEC), que causava a maior parte dos casos há algumas décadas.


A pesquisa, cujos resultados foram publicados na revista


Diagnostic Microbiology and Infectious Disease

, foi coordenada pela professora Marina Baquerizo Martinez, do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas (FBC) da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP.


Segundo Marina, autora principal do artigo, o estudo analisou amostras de fezes extraídas de 290 crianças com diarreia e 290 crianças saudáveis (grupo de controle). A Escherichia coli diarreiogênica foi o patógeno mais prevalente associado à diarreia aguda, correspondendo a 48,3% dos microrganismos isolados. A variedade enteroagregativa foi a mais comum: 25%. Apenas 7,9% dos patógenos isolados eram Salmonella.


“Temos estudos feitos nas décadas de 1980, 1990 sobre a etiologia – ou fatores causais – da diarreia. Comparando o estudo feito na Paraíba com essa série histórica, podemos observar que na década de 2000 houve uma diferença acentuada em relação ao microrganismo que mais incide na população. Até agora, a Escherichia coli enteroagregativa não havia sido identificada no Brasil como agente principal da diarreia aguda”, disse Marina à Agência FAPESP.


Realizada entre 2004 e 2006, a pesquisa teve seus resultados aceitos para publicação em 2008, mas veiculados apenas em janeiro de 2010. Marina explica que, para estudos epidemiológicos, os dados podem ser considerados atuais.


“É importante fazer esse tipo de pesquisa porque, quando a criança com diarreia é atendida por um médico, o exame para identificação do agente causador da doença não faz parte da rotina. O estudo epidemiológico permite saber quais são os patógenos em circulação no país. Isso é relevante, pois a caracterização do perfil etiológico da diarreia nos primeiros anos de vida permite o estabelecimento de políticas locais de vigilância, tratamento e profilaxia da doença diarreica”, disse a pesquisadora, que atualmente coordena três projetos de Auxílio à Pesquisa – Regular apoiados pela FAPESP.


De acordo com a professora, vários agentes emergentes têm sido identificados nos últimos anos, como o rotavírus. “Nas décadas de 1970 e 1980 o agente mais importante era a


Salmonella

e EPEC. Mais tarde o rotavírus passou a ser um agente causador importante – tanto que a vacinação para esse microrganismo passou a ser oferecida na rede pública. Agora temos a prevalência da EAEC”, explicou.


Os estudos epidemiológicos visando a identificar a virulência dos patógenos em circulação e as pesquisas sobre a etiologia mudaram, gradualmente, o tratamento da doença.


“Na década de 1980 muitas crianças eram internadas com diarreia causada por Salmonella e por EPEC Hoje, graças a estudos sobre a etiologia da doença, foi possível tratá-la de forma mais global e passou-se a divulgar a necessidade de hidratar a criança o mais cedo possível. O resultado disso é que hoje as crianças não são mais internadas nesse caso”, explicou.


A pesquisadora afirma que o grupo se surpreendeu com a prevalência da Escherichia coli. “Achávamos que no Nordeste brasileiro a etiologia da diarreia permanecia a mesma, com predominância da Salmonella. Foi uma surpresa ver que a região tinha esses agentes atípicos como causa da diarreia aguda”, disse.



Questão de pobreza


O grupo liderado por Marina atualmente realiza um estudo da etiologia da diarreia no Hospital Universitário (HU) da USP, também com apoio da FAPESP.


“Estamos colhendo material para o projeto, que tem término previsto para março de 2011. A ideia é analisar a etiologia da diarreia em São Paulo para comparar com os dados dos estudos feitos na região nas décadas de 1980 e 1990”, disse.


A professora explica que a diarreia é uma doença infecciosa autolimitante – isto é, os sintomas desaparecem espontaneamente com o tempo. “Apenas em alguns casos muito graves há necessidade de tratamento e internação, por exemplo, quando as diarreias causadas por Salmonella geram febres muito altas e infecções no sangue”, afirmou.


De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a diarreia está entre as principais causas de mortalidade infantil, matando cerca de 2 milhões de crianças a cada ano em todo o mundo – especialmente nos países em desenvolvimento. No Brasil, a doença também é uma das maiores causas de mortes de crianças.


“Em São Paulo o quadro é parecido com o dos países desenvolvidos. Mas temos incidência e mortalidade bastante altas tanto no Norte como no Nordeste. A diarreia é, principalmente, uma questão de pobreza”, disse Marina.


O artigo Etiology of childhood diarrhea in the northeast of Brazil: significant emergent diarrheal pathogens, de Marina Baquerizo Martinez e outros, pode ser lido por assinantes da Diagnostic Microbiology and Infectious Disease em www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18508227.

texto original:

http://www.agencia.fapesp.br/materia/11626/mudanca-de-agente-da-diarreia.htm#

copiado em 18/02/2010 - 22:00

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010




Estudante de Biomedicina do Unirondon selecionado para cursos de Verão em Fisiologia na USP


16-12-2009


O aluno do quinto semestre de Biomedicina do Centro Universitário Cândido Rondon (Unirondon), Dácio Rosas Guimarães, foi um dos 20 selecionados dentre estudantes do país todo, para participar de dois cursos de Verão na Universidade de São Paulo: VIII Curso de Verão Praticando e Discutindo Fisiologia, realizado pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB/USP), e Curso de Verão 2010 - Fisiologia do Departamento de Fisiologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP).



Ambos são oferecidos a alunos da área de biomédicas, que já cursaram a disciplina fisiologia humana e que tenham interesse em Ciências Fisiológicas. O primeiro ocorrerá de 11 a 22 de janeiro, no campus da USP de São Paulo (SP). O segundo, de 25 de janeiro a 05 de fevereiro, na USP de Ribeirão Preto (SP), no desenvolvimento da prática. Entre os objetivos dos dois eventos estão: promover o contato dos alunos com laboratórios e linhas de pesquisa do Departamento, revisão de alguns conceitos fundamentais da Fisiologia, por meio de aulas teóricas e práticas, discussões e exercícios.



Na segunda etapa, os participantes terão 10 dias para elaborar um projeto e, ao final do evento, apresentá-lo à Instituição, por meio de um simpósio. "É uma oportunidade única pra mim, pois a concorrência foi bem grande. Só de biomedicina havia mais de 1,7 mil inscritos de todo país, sem contar que vou conhecer gente nova, colegas de vários lugares do país, como Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Rondônia, além de professores, doutores e técnicos, o que será muito útil para trocar experiências", avalia Dácio, único mato-grossense selecionado para o curso.



O acadêmico apresentou, recentemente, no 3° Encontro Mato-grossense de Biomedicina do Unirondon seu projeto de iniciação científica, intitulado “Prevalência da Deficiência de Ácido Fólico em Idosos e Gestantes da Região de Cuiabá, após o Programa de Fortificação de Ácido Fólico Adotado pela Anvisa”. Foi premiado como o melhor pôster do evento, ganhando uma passagem de ida e volta a Recife, para participar do Congresso Brasileiro de Biomedicina.



Um dos critérios exigidos para participação no curso pela USP é que os estudantes estivessem participando de algum projeto de pesquisa. E foi com esse projeto que o acadêmico se inscreveu para participar. Dácio avalia que é esta uma oportunidade para, quem sabe, conquistar, futuramente, uma vaga nos programas de pós-graduação da USP.



"Os cursos serão de grande proveito porque terei a oportunidade de conhecer pessoas novas, ver o nível de conhecimentos que a Universidade me está oferecendo e ter a grande chance de conhecer a USP, que é uma das melhores universidades do país, conhecer o seu Laboratório. Terei contato direto com os professores e, futuramente, poderei realizar nela minha pós-graduação", observa o acadêmico de Biomedicina, ao acrescentar que, "quem realmente quer estudar aprende muito em cursos, simpósios, seminários e outras atividades desta natureza".



O próprio site de um dos cursos aponta, na sua introdução, para esta possibilidade: "Os alunos selecionados para este curso terão também a oportunidade de visitar e conhecer as linhas de pesquisa dos diversos laboratórios do Departamento de Fisiologia e Biofísica da USP e eventualmente juntar-se a um grupo de pesquisa de seu interesse para dar andamento a sua carreira acadêmico-científica".



Para a Coordenadora do curso de Biomedicina do Unirondon, Profa Dra Ana Cláudia M. Aléssio, o exemplo de Dácio mostra que é possível um aluno de uma Universidade particular competir de igual para igual com outros, formados em Universidades estaduais e federais. “O aluno deve acreditar no seu potencial e buscar o próprio desenvolvimento acadêmico-profissional. Por isso, é importante divulgar os resultados alcançados pelo Dácio; é um incentivo para outros alunos", finaliza.



http://www.unirondon.br/index.php?pag=coluna&codigo=95