quinta-feira, 17 de junho de 2010

LABORATÓRIO CLÍNICO II (URINÁLISE)

Análise química
São analisados os seguintes analitos:
  • Cetonas ou corpos cetônicos;
  • Bilirrubina;
  • Urobilinogênio;
  • Glicose;
  • Nitrito;
  • Leucócitos;
  • Proteína;
  • Densidade;
  • pH;
  • Hemácias.
As tiras reativas constituem-se em pequenos quadriculadas de papel absorventes impregnados com substância químicas presos a uma tira de plástico. A reação química que produz determinada coloração se dá quando o papel absorvente entra em contato com a urina. As cores resultantes são interpretadas comparando-se com uma tabela de cores fornecidas pelo fabricante. As tonalidades das cores podem inferir um valor semi quantitativo (traços; +;++;+++;++++). Há também uma estimativa em mg/dl para algumas áreas.
Cetonas: negativo. Aparece quando o uso de carboidratos fica comprometido e os estoques de gordura são metabolizados para gerar energia (jejum prolongado),vômitos, diarréia, desidratação.
Bilirrubina: negativo. Valores elevados indicam doenças hepáticas e biliares, obstruções biliar, neoplasias hepáticas, cirrose, hepatite.

Urobilinogênio: negativo.Indica a presença de processos hemolíticos, disfunção hepática.
Glicose: negativo. Causada tanto pelo diabetes mellitus como por doenças renais que afetem a reabsorção tubular (nefropatia tubular avançada) e nos quadros de hiperglicemia, Síndrome de Fanconi, gravidez com possível diabetes mellitus latente.
Nitrito: negativo. Indica infecções do trato urinário. Em caso positivo realizar a urocultura . Pode haver falso negativo.
Leucócitos: negativo. A presença indica possível infecção do trato urinário.
Proteína: negativo ( até 10mg/dL). Falso positivo:urinas muito concentradas e muito alcalinas. É o principal marcador da doença renal e de sua progressão.
pH: 5,0 - 7,0. Indicador da função tubular renal. Alterado na alcalose ou acidose respiratória ou metabólica, cálculos renais e infecção das vias urinárias. Urina recém-colhida com pH9,0, pode estar associado á conservação incorreta da amostra.

Hemácias: Negativo. A detecção de sangue na urina pode estar presente na forma de hemácias íntregas (hematúria) ou de hemoglobina (hemoglobinúria), que é o produto da destruição das hemácias.

Hematúria: Cálculos renais, doenças glomerulares, tumores, traumatismo, pielonefrite, exercício físico intenso, menstruação e exposição a produtos ou drogas.

Hemoglobinúria: Hemólise intravascular, reações transfusionais, anemia hemolítica, queimaduras graves, infecções. Densidade: 1,010 a 1,030. Estado de hidratação do paciente. Incapacidade de concentração pelos túbulos renais. Diabetes insípidus. Determinação de inadequação de amostra por baixa concentração.

Sedimento Urinário
Ela é obtido através da centrifugação da urina e posteriormente a análise dos elementos anormais.Esta etapa pode revelar alterações renais e das vias urinárias.. A presença de cristais urinários está associada ao pH urinário e á litíase renal, bem como ao uso de drogas na terapêutica;

Mudanças no regime alimentar promovidas pela industrialização dos alimentos mais ricos em proteínas e sais pode induzir a formação dos cálculos urinários.

Urina Ácida: Ácido úrico, urato amorfo, oxalato de cálcio, biurato de amônio;

Urina Alcalina: Fosfato amorfo, fosfato de cálcio, fosfato triplo;

Cristais anormais: Leucina, tirosina, cistina, bilirrubina, colesterol.

Cilindros
As estruturas cilíndricas são formadas por precipitação de proteínas á luz tubular, sendo estruturas exclusivamente renais;

A formação do cilindro corresponde á presença da proteína de Tamm Horsfall na região distal e no coletor devido á concentração máxima do filtrado.

As condições determinantes para a formação dos cilindros são:

1- Diminuição do pH (ácido);

2- Diminuição do fluxo urinário. Aumento da osmolaridade de elementos como sódio, potássio e uréia.

Sedimento Urinário
A análise do sedimento urinário corresponde a última etapa do exame de urina (EAS). Ela é obtido através da centrifugação da urina e posteriormente a análise dos elementos anormais. Esta etapa pode revelar alterações renais e das vias urinárias.
A análise do sedimento urinário descreve a presença dos seguintes elementos:

  • Hemácias;
  • Leucócitos
  • Células epiteliais;
  • Filamentos de muco;
  • Cristais urinários;
  • Cilindros;
  • Outros elementos:
  • bactérias,
  • parasitas,
  • espermatozóides.

Técnica procedimental – câmara de neubauer
Colocar 10 mL de urina em um tubo cônico de plástico.
Centrifugar durante 5 minutos a 2300 rpm. Desprezar 9 mL de sobrenadante e ressuspender o sedimento urinário. Colocar na câmara de Neubauer, realizar a contagem do 4 quadrantes laterais e multiplicar por 250. Unidade: mm/3.

TÉCNICA PROCEDIMENTAL- LÂMINA
Colocar 10 mL de urina em um tubo cônico de plástico. Centrifugar durante 5 minutos a 2300 rpm. Desprezar 9 mL de sobrenadante e ressuspender o sedimento urinário. Colocar em lâmina e lamínula e realizar a contagem por campo. Examinar de 10-15 campos em objetiva de 40x.
CRISTAIS URINÁRIOS
A presença de cristais urinários está associada ao pH urinário e á litíase renal, bem como ao uso de drogas na terapêutica. Mudanças no regime alimentar promovidas pela industrialização dos alimentos mais ricos em proteínas e sais pode induzir a formação dos cálculos urinários.

Urina Ácida: Ácido úrico, urato amorfo, oxalato de cálcio, biurato de amônio.

Urina Alcalina: Fosfato amorfo, fosfato de cálcio, fosfato triplo.

Cristais anormais: Leucina, tirosina, cistina, bilirrubina, colesterol .

Uso: diagnóstico de síndromes mielomatosas.

A PROTEÍNA DE BENCE JONES é uma imunoglobulina. É produzida em grande quantidade, excedendo a capacidade de metabolismo pelo rim, com conseqüente perda pela urina. A produção prolongada desta proteína leva a uma lesão tubular com insuficiência renal. Sua presença pode ser detectada também em percentuais variáveis, na amiloidose primária. A técnica eletroforética é o método de escolha para a identificação desta proteína, visto que, tomando como exemplo o mieloma múltiplo, 70 a 80% dos casos podem ser identificados com a sua utilização, contra apenas 50% dos casos com a utilização do método de aquecimento. Normalmente as outras proteínas coagulam ao calor e assim permanecem. A proteína de B. J. coagula a uma temperatura entre 40 – 60ºC e se dissolve quando a T atinge 100ºC.

Caracteriza-se por perda urinária de PROTEÍNA NA POSIÇÃO ORTOSTÁTICA, mas excreção normal de proteína quando o indivíduo está deitado. Para o diagnóstico desta condição, coletam-se duas amostras: toda a urina, desprezando-se a primeira micção matinal, até o momento do paciente se recolher para dormir, e outro recipiente com a primeira micção matinal. Dosa-se a proteína presente nas duas amostras. Nos casos de proteinúria ortostática, a amostra colhida durante o período de atividade mostra proteinúria enquanto que a amostra colhida pela manhã tem pouca ou nenhuma proteína.
A proteinúria ortostática ocorre depois que a pessoa fica muito tempo em pé e desaparece quando à pessoa se deita. Acredita-se que isto seja devido ao aumento da pressão sobre a veia renal de quando está de pé. O procedimento neste caso é pedir a pessoa que colha amostra imediatamente após se levantar pela manhã e outro após o período em que ficar de pé e compara-se os dois resultados.

6 comentários:

EVERTON disse...

CAGÃO, CAGÃO VC PEGOU NO MEU GRANDÃO. LIXÃO, LIXÃO VC XUPOU O MEU MANGUERÃO.

EVERTON disse...

ONDA, ONDA, ONDA PEGA NA MINHA ANACONDA.

Anônimo disse...

É NATAL, É NATAL PEGA NO MEU PAU! ANO NOVO, ANO NOVO VEM PEGAR DE NOVO!

Anônimo disse...

CUZÃO......

Anônimo disse...

Bando de filhas da putas.

Anônimo disse...

vão acha oq fazê

Postar um comentário